Mais uma semana de Júri Popular em Morro do Chapéu. Dois já foram condenados 

Em mais uma semana de Júri Popular em Morro do Chapéu – BA, dois julgamentos já levaram os réus à condenação. A iniciativa do TJ?BA, a partir  da cobrança do Conselho Nacional de Justiça – CNJ, tem acontecido desde meados de abril e deve seguir até novembro de 2025.

Nesta terça (05), o caso de tentativa de homicídio que aconteceu aos 21 de junho de 2017, num bar do povoado de Rosa Benta, interior de Morro do Chapéu – BA, quando Douglas Pereira Brito, à época com 27 anos, após desentendimento com Josemar de Souza Oliveira, por conta ter sido atrapalhado em uma jogada de sinuca, saindo do bar e buscando uma faca com a qual desferiu dois golpes, fugindo em seguida, ficando a vítima prostrada e recebendo socorro dos demais presentes, sobrevivendo à investida.

Ao final do julgamento, o réu seria condenado a 24 anos e seis meses de reclusão, porém, considerando-o como réu primário, deverá cumprir doze anos e três meses, ou seja, o correspondente a 50% da pena inicial.

A quarta feira (06), trará ao banco dos réus: João Galberto de Novais, pelo assassinato da então companheira Eliene Maciel Araújo, crime cometido aos 25 de fevereiro de 2007, portanto, 18 anos atrás, sob o argumento de traição com o irmão Adão Rosa de Jesus, deferindo golpes de faca na região do pescoço e costas, fato ocorrido no povoado de Suvela de Mulungu do Morro – BA.

A quinta feira (07), será o dia do último júri da semana, os irmãos Gessivaldo e José Gomes da Silva, serão julgados pelas mortes de Claudionor Alves de Almeida e do menor Airton Souza Santos, quando, na noite de 17 de outubro de 2004, muito próximo dos 21 anos do fato, após uma briga generalizada, iniciada na boate de João Paulo, no centro da cidade de Cafarnaum – BA, saíram do ambiente da confusão e foram até a casa de José, onde Gessivaldo encontrou a faca e utilizando-se da mesma, desferiu os golpes fatais às duas vítimas.

Vale lembrar que a segunda (04), foi marcada pelo primeiro Júri Popular dos quatro a serem realizados esta semana até o feriado do Aniversário da Cidade do frio e o recesso pelo Dia do Estudante e dos Advogados – 11 de agosto, segunda, no Fórum Clériston Andrade.

Desta forma, após 28 anos de espera, foi ao bando dos réus, Elandir José Ribeiro da Silva, à época do crime, policial civil, lotado na Delegacia Territorial de Irecê, quando no dia 05 de junho de 1997, quando, ao lado de Orlando Francisco Rosa Filho e Osnan Mendes de Novaes, ambos falecidos, com extinção de punibilidade, a bordo de um veículo particular e não a serviço da Polícia Civil, saíram de Irecê para Cafarnaum, a procura de Edimário Neres de Souza, ex prefeito daquela cidade, para cobrar dívidas ao mesmo. A ação culminou em troca de tiros, dos quais, dois foram deflagrados pela arma de Elandir, levando Edimário a óbito instantaneamente.

Ao final de mais de nove horas do transcorrer do Júri, o réu foi condenado a 19 anos e 6 meses de reclusão em regime fechado.

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Fonte: LRN

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