Parabéns Jacobina “Cidade do Ouro” pelos seus 141 anos!
Da encosta e da Chapada Diamantina, como também da micro-região de Irecê, Jacobina foi a primeira a ser descoberta e ao invés de envelhecer-se, rejuveneceu , porque a natureza e a dedicação do seu povo contribuíram para que ela se tornasse uma cidade serrana encantadora e muito agradável.
Esta progressista cidade do Sertão da Bahia, goza de fama de zona aurífera, tendo o precioso metal despertado a ganância de inúmeros aventureiros. Ainda hoje, se gloriam os jacobinenses de terem fornecido todo o ouro necessário para o douramento da Igreja Nossa Senhora das Mercês, em Salvador.
A 7 de maio de 1705, despachava a corte Lisboeta o requerimento dos latifundiários – Antonio da Silva Pimentel, concedendo a este licença para erigir uma igreja nas terras de Jacobina do sertão da Bahia e nomear nela um clérigo que administre o sacramento aos índios da aldeia dos payayás. Em 1728 foi nomeado o 1º vigário da nova freguesia, o Padre José da Silva Monteiro.
Por ser uma das localidades mais antigas do país, possui Jacobina alguns prédios de arquitetura colonial. Dentre esses podemos citar 3 igrejas católicas Igreja de Santo Antonio, ou Igreja Matriz, construída em 1705, com autorização da Rainha da Grã.Bretanha; Igreja Bom Jesus da Glória, construída em 1706, pelos Franciscanos, para catequese dos índios Payayás e a Igreja de São Miguel, construída em 1725, pelo bandeirante baiano Romão Gramacho Falcão, no povoado das Figuras, distante a 25 km da cidade.
Das suas riquezas naturais, , o sub-solo é muito rico em minerais. O ouro por exemplo vem sendo explorado desde os primórdios do século XVII, estendendo-se a imensa cordilheira aurífera de Miguel Calmon a Senhor do Bonfim, sendo o seu forte a serra de Jacobina. Nas primeiras décadas deste século, era bJacobina com seu comércio bem elevado, que atendia toda esta região, através de firmas conceituadas como “José Marcelino da Silva”, que ainda hoje conserva a sua tradição.
Parabéns Jacobina e a seus filhos.