Hoje, dia 7 de maio, é celebrado o “Dia Mundial da Asma”.

10% dos baianos sofrem de asma

Nesta terça-feira (7), é celebrado o Dia Mundial da Asma, por isso, é fundamental estar atento. Segundo a pneumologista Larissa Voss, a doença costuma ser acompanhada de outros problemas respiratórias como rinites alérgicas. Dados da Fundação ProAR, ligada a Faculdade de Medicina da Universidade Federal da Bahia (Famed/UFBA) apontam que 80% dos asmáticos possuem rinite.

Falta de ar, cansaço e chiado no peito são sintomas que podem indicar que você tem asma. Segundo a Sociedade Baiana de Pneumologia (SPBA), a doença atinge 10% da população baiana. Cerca de 10,3 mil pessoas foram internadas por causa de crises asmáticas na Bahia em 2023, com 220 mortes. Neste ano, até o momento, já são 811 internados e 66 mortos vítimas da doença.

“Os sintomas de piora da asma podem começar com a piora no controle da rinite, que acaba evoluindo com uma crise dos sintomas da doença, como tosse e falta de ar. Esse é uma época do ano muito comum de crises por conta da maior incidência de viroses e circulação de vírus”, diz.

A asma é uma doença crônica e não tem cura. Larissa conta que os especialistas trabalham com um conceito de remissão, no qual a doença pode ficar adormecida por muitos anos e voltar em qualquer momento da vida. Diversos fatores podem desencadear uma crise como a exposição a poeira, mofo, produtos químicos, entre outros.

“Grande parte dos pacientes vêm de história familiar e desenvolvem na infância. Mas a asma pode acontecer em adultos sem histórico familiar e que nunca tiveram a doença. É importante manter o acompanhamento médico e o tratamento, geralmente feito com corticoides inalatórios [bombinha] para manter uma qualidade de vida”, continua.

O tratamento da doença é feito através de corticoide inalatório, através das ‘bombinhas’ e varia de acordo com a severidade da doença, com a necessidade de associação a outros medicamentos em casos mais severos.

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