A magia da autêntica pamonha de milho artesanal
“Olha a cobra! É mentira”!, diz uma das expressões tradicionalmente citadas durante a quadrilha de São João, um dos festejos mais esperados pelos nordestinos. Principalmente depois de dois anos sem a “festa da roça”.
Das iguarias juninas, a pamonha tem seu lugar de prestígio e deve ser feita com muito cuidado. É preciso observar todos os detalhes para que se ofereça um produto de qualidade.
O segredo para fazer uma boa pamonha, em primeiro lugar, é o milho de boa qualidade, um milho bom, maduro. Em seguida vem o açúcar, vem o sal, vem o leite de coco, indispensável. É ele que dá o sabor.
O milho produzido no sistema sequeiro, aquele cujo cultivo depende da chuva, não tem palha suficiente para fazer a pamonha. O milho que tem palha suficiente é o milho do sistema irrigado, que depende da ação humana. Então, tem todos esses contratempos para escolher a palha e as condições do milho para render uma boa pamonha, pois ela tem que ter uma massa boa e a palha também tem que ser bastante grande para amarrar a pamonha e ela não estourar”
Uma pamonha de qualidade, bonita, vai depender do milho irrigado, porque este milho que nos dá uma palha grande, tanto na largura, quanto no comprimento. Além disso, este tipo de palha não é ressecada, é bastante úmida, e, quando a gente dobra, a pamonha sai perfeita.
BOM APETITE A TODOS