Centenário Niceu Grassi de Vasconcellos

Com muito carinho, nosso Site presta uma homenagem a este amigo que durante décadas foi assinante assíduo e colaborador do Jornal Correio do Sertão.

Em 24 de outubro de 1921, há exatos 100 anos, nascia em Morro do Chapéu Niceu Grassi de Vasconcellos mais  conhecido como “Capitão Niceu”, filho de Filinto Cícero de Vasconcellos e Maria Rosina Grassi de Vasconcellos. 
Passou a infância em sua terra Natal, onde estudou no colégio Dias Coelho e trabalhou como aprendiz de telégrafo nos correios.
Em 1940,  já em Salvador ingressou na escola de aprendiz de marinheiros indo depois para o Rio de Janeiro onde rabalhou embarcado em vários navios incluindo o navio escola Almirante Saldanha, fazendo várias viagens nacionais e internacionais. Numa dessas viagens quando estava aportado em Montevideo/Uruguai teve que retornar ao seu país, pois o Brasil havia declarado guerra ao eixo, iniciando-se, então, a participação na segunda guerra mundial. Durante a guerra fez várias viagens aportando em Filadelfia(EUA), Europa e toda costa brasileira. A partir desse período aproveitou para aprimorar seus estudos, o que o fez galgar postos e crescer na carreira militar na marinha, chegando a ser Intendente, na base naval de Aratu, em Salvador. Aposentou, entrou para a Reserva Remunerada, em 1964 no posto de Capitão de Fragata. 
No ano de 1949 voltando de uma de suas viagens foi a Morro do Chapéu, onde conheceu a professora Maria Davina Gomes, filha de João Gomes da Rocha e Maria Costa Gomes. Casaram-se em 1951 e deste enlace nasceram Rafael, Guilherme e Maria da Graça que lhes deram 7 netos e 7 bisnetos.

Após afastar-se da marinha trabalhou em várias atividades, mas seu sonho era voltar para Morro e dedicar-se a agricultura e pecuária.  Foi um grande incentivador e pioneiro no cultivo do café . Teve um grande viveiro de mudas de café na cidade que distribuiu pela vizinhança do município .
Em suas muitas narrativas e histórias sempre exaltava as belezas e riquezas naturais de sua terra e nos contava com detalhes suas aventuras e memórias com seus amigos; Tolentino, Servúlo, Gabriel  Felisberto, Lourito , Adalberto Pereira, Pedro Telegráfista, Amâncio,  Manoel Figueiredo,  padre Juca, Paulo Pinheiro entre outros.
Faleceu em outubro de 2013 aos 92 anos deixando muita saudade e um legado de honra, altivez, honestidade e caridade. Seu lema sempre foi exaltação ao estudo e trabalho, mola mestra da dignidade humana. Era muito tímido e reservado, mas sempre disponível para quem dele precisasse.

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